sexta-feira, 16 de setembro de 2011

What About Now?

Quem nunca acordou sem saber o que fazer? Ou já sabendo exatamente como seria seu dia?
Nossa vida é incerta, temos como companheira a dúvida, e a melhor maneira de sanar a dúvida é sempre ou questionando ou vivenciando.
Adotei para minha vida as sábias palavras: "Uma pessoa inteligente aprende com seus erros. Uma pessoa sábia aprende com os erros dos outros".
E ultimamente tem sido assim...
Porém, recentemente eu tenho sentido fagulhas de vontade de me aventurar no desconhecido, correr riscos, me abrir para novas experiências. Prova maior disso é a mudança que fiz no meu corpo, nas minhas amizades e acredite, até mesmo aberto para relacionamentos eu estou.
Será que estou realmente?
Às vezes podemos pensar estarmos abertos para o novo, porém no fundo estamos totalmente fechados e por tal motivo não conseguimos alcançar nossos sonhos.
Quem me conhece sabe que sou uma pessoa com muitos sentimentos reprimidos, omitidos e ocultos. E a cada dia que passa vou deixando o melhor de mim adentrar mais profundamente em solidão.
Mas eu não culpo a pessoa em particular, e sim o todo, a sociedade. Esta prega diariamente que a mulher é mais do que auto-suficiente, é igual ao homem, sem diferença nenhuma. Eu discordo. A mulher tem em sua natureza uma delicadeza e um carinho que homem nenhum pode sonhar em ter. Elas tem um senso moral (a grande maioria) muito diferente do homem. Por sua vez, para mostrar mais ainda que homem e mulher são opostos, o homem toma decisões mais lógicas, sem muitas vezes demonstrar emoção, o que em certos momentos de nossas vidas é essencial para continuarmos a trilhar esta longa estrada. A sociedade hoje é muito permissiva e liberal. Hoje em dia se casa em 60 minutos, e descasa-se em 30. Vemos pelas ruas casais brigando, discutindo, homens batendo em mulheres, mulheres batendo em seus filhos, e várias outras atrocidades que nossa sociedade hoje acha comum ver na rua. Antes, engravidou, tem que casar. Já se perguntaram o pq era assim? Pois para consumar um ato de tanta intimidade deveria no mínimo se estar apaixonado. Tudo começava com a troca de olhares, depois vinha o xaveco, logo em seguida o aproach, e então a troca de carícias, carícias estas troca de salivas e quem sabe um abraço embaraçoso para sentir o corpo um do outro. E depois, muito depois o ato sexual. Hoje em dia as coisas tomaram outro rumo. Se vai em uma balada, "mira" uma pessoa, se aproxima, muitas vezes nem se pergunta o nome, e em maravilhosos, longos, sinceros e verdadeiros 30 minutos você encontra o amor da sua vida, vai pra cama na mesma noite, e no dia seguinte sequer sabe o nome da pessoa com a qual você teve a maior demonstração de afeto.
Os sentimentos hoje em dia são todos deixados de lado, são esquecidos, vaiados, satirizados, ironizados e banalizados pelas pessoas que os clamam ter e quando chega a hora de demonstrá-los simplesmente não consegue se expressar, pois aquilo pra ela faz parte do cotidiano, é uma coisa corriqueira. Não, não que esta pessoa ame todo mundo o dia todo. Apenas que o ato de amar foi igualizado ao ato de ascender uma luz durante o dia, não é necessário, mas, não é, muitas vezes, você quem paga, né?