segunda-feira, 25 de janeiro de 2010

E agora José?

Alguém já provou a sensação de estar sozinho e carente, e ao mesmo tempo, feliz e completo?
Estranho, não?
Raras serão as vezes que esse conflito interno te atinge. E acredite, você não o irá desejá-lo.
É desesperador não saber ao certo o que se quer, o que se deseja, o que se pensa, o que se sente...
Ora feliz, completo e satisfeito consigo mesmo, ora triste, amargurado e carente de companhia. Sentimentos tão opostos, tão dimensionalmente distantes... Como podem estar juntos em uma pessoa só?
Quando penso em ficar sozinho, quase que de imediato me desespero. Quando penso em entrar em um relacionamento, quase de imediato entro em pânico.

Oque fazer?
Qual é o meu problema?
Seria medo de relacionamento? Logo eu, uma pessoa que sempre bateu firme o pé, auto afirmando que não nasci pra ficar sozinho? E ao mesmo tempo uma pessoa que sofreu muito por se entregar e nunca ser correspondido, nunca foi suprido a carência que necessito.
Me pergunto as vezes, será que sou tão carente assim?
Talvez a resposta seja negativa, analizando a perspectiva de que eu nunca recebi carinho, nunca me foi dado afeto real.
Sentiria eu então, para querer tanto um relacionamento, um certo tipo de abstinência amorosa? Teria eu tanto amor assim para dar? E para quem daria? Qualquer pessoa? Jamais!
Quem me quer eu não quero e quem eu quero não me quer. Isso é fato.
Me auto afirmando que não nasci para ser solteiro, estaria eu invocando um karma?
São tantas as perguntas... Nem se compara com as que eu ainda fiquei em mente, mas já deu pra entender que eu simplesmente desconheço o que se passa na minha cabeça.

Oque eu sei é que muitas vezes me pego chorando ao ver um filme, me emociono ao ver uma cena feliz, seria isso sentimentos internos se extravazando, exteriorizando assim minhas emoções?
Não sei dizer ao certo, única coisa que sei, que posso afirmar, é que estou feliz comigo mesmo, sou auto suficiente, com minhas amizades ao meu lado, me torno intocável, inatingível. E sei também que sou frágil como cristal, sensível como uma flor e doce como açucar. Claro, jamais me exibirei ao público, não por vergonha, e sim por falta de mérito. As pessoas são podres, cheias de rancor, mágoas e sendo assim, julgam os demais, banalizam sentimentos lindos que deveriam ser vistos com orgulho, fazendo com que assim todos entremos em conflitos internos.

Uma pessoa é inteligente. O povo é burro.

Não deixe de amar por medo, tenha medo por não amar.
Vá, se entregue, não resista, não lute, é mais forte que você, portanto se renda.
Mas seja prudente. Conheça teus amigos, as pessoas que te amam, veja eles como juizes da sua vida, pois acredite, eles te conhecem melhor que você mesmo, caso contrario, não são seus amigos.
Eles vêem nos teus olhos tristeza, felicidade, ódio, amor.
Não seja hipócrita. Aposto que você sempre disse que, quando um casal está brigando, e você coloca sua opinão pra fora, aposto que você profere as seguintes palavras: "...quem está de fora enxerga melhor que quem está de dentro...".
Ou seja, quando estiver em conflito interno, seja ele qual for, exponha teus medos aos teus amigos, e os escute. Pois você está em um relacionamento consigo mesmo, e estão brigando. Quem está de fora?
Não hesite em se abrir cm seus amigos.

Descobrirá que quem você menos espera te ergue a mão, cabe a você enchergar e se abrir.

Conflitos internos? Nunca mais ;)

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